sábado, 5 de março de 2016

TEMPINHO FELIZ


"Um tempo real e feliz"

Na foto estamos meu irmão e eu! É bem de manhãzinha antes de irmos para a escola.

Recordo-me quando estudávamos no "Patinho D'água" e tudo era festa com os meus amigos e professores, principalmente, nos dia de brincar na piscina! 

Eu nunca me esquecia de levar os trajes de banho, porque amava tudo aquilo! Quando entrei lá, era muito tímido e então minha avó ficava na porta da minha classe, do lado de fora, pois sabendo que ela estava ali, eu me sentia seguro e confortável. Mas um dia, ela foi embora sem eu saber e só no final da aula, foi quando me toquei que ela não estava lá! 

Fiquei até feliz, pois a partir desse dia, minha avó nunca mais precisou fazer aquilo por mim. Minha única frustração naquela escola era um colega de classe, porque ele me mordia e me batia! Era bem chato e como sempre fui quieto e tinha medo de tudo, não revidava nem contava pra ninguém. Ainda bem que passou!

O que mais marcante e bem importante pra mim, foi minha avó me dando apoio e segurança. Hoje, sou um menino que consegue se virar com muitas coisas sozinho e tenho certeza de que a minha avó teve papel importante nessa minha mudança!

É tem coisas que a gente nunca se esquece, mesmo!

Eduardo Mohallem

MINHA AMIGA CACHORRINHA


Bem, certo dia, não me lembro quando, minha mãe, meu pai e eu fomos para Ilha Solteira na casa da minha tia. Chegando lá, logo fui cumprimentar minha tia e todos que estavam em casa. Foi então que vi uma cachorra com filhotinhos e fiquei encantada! Ela era da minha tia! Os filhotinhos eram lindos e eu não desgrudava deles um minuto!
A minha tia me ofereceu uma cachorrinha, pois eram dois cachorrinhos machos e uma fêmea. Fiquei muito feliz e logo aceitei, minha mãe não queria muito ter um animalzinho, mas ao perceber a minha felicidade acabou deixando.
Eu tive que esperar um tempinho para pode buscá-la, mas logo fui pegar minha cachorrinha! Um machinho ficou com minha outra tia.
O tempo passou, eu já tinha uns 9 anos e minha cachorra cresceu, quer dizer, não muito, mas cresceu! Ela era bem arteira, tanto que em uma noite, eu e minha família estávamos sentados na área da frente de casa, quando de repente um carro estava passando e a minha cachorra foi atropelada! Foi tudo muito rápido, quando vimos, gritamos para o carro parar, mas não deu tempo! Ela saiu gritando e foi para a casa do meu tio. Fui atrás dela com minha mãe e no outro dia, meu pai a levou ao veterinário que, graças a Deus nos disse que estava tudo bem! Que susto!
Em 2013, ela pegou uma doença no rabo e ficamos preocupados, mas depois de um tempo, melhorou! Em 2014, ela apareceu um glaucoma, demos a ela bastante carinho e amor, mas ficou cega de um olho. Em 2015 a gata da minha vó deu cria e fiquei com uma gatinha! Pensei que a minha cachorrinha iria aceitar de cara, mas ela não quis muita graça! No entanto, o tempo foi passando e ela acabou fazendo amizade com a gatinha! Hoje, elas brincam juntas e a minha gata até parece uma cachorra pelas atitudes dela. Acho que é influência canina!
Eu adoro animais e acho que todos deveriam ter um bichinho de estimação! Aprendemos muito com eles, sem contar o carinho que recebemos!

Bem, quem se arrisca a saber os nomes da minha cachorrinha e da minha gatinha? Postem aqui! Até a próxima história!

Letícia Marques

quarta-feira, 2 de março de 2016

O INESQUECÍVEL CASAMENTO

    Estávamos indo para o cartório, minha tia, toda deslumbrante, aliás, todos bem arrumados e prontos para a cerimônia. Eu, muito empolgada, mesmo não sabendo direito o que se passava naquele momento, ficava fitando a rua pela janela do carro e falando coisas sem pé nem cabeça e, para piorar, não havia comido nada! Ah, que fome eu estava!

      Chegando ao cartório, ficamos num grande salão branco, cheio de cadeiras azuis e pessoas que nos olhavam com olhares tenebrosos. Eu os encarava sorrindo e até tentei puxar assunto com um moço, mas ele me ignorou! Foi aí que fiz um comentário ruim sobre ele. Minha tia, ria nervosamente, e ele ficara tão ofendido e de cara amarrada, que saiu dali rapidamente. 
     
     Uma senhora, que prestara atenção a toda aquela situação, riu e puxou assunto comigo. Conversamos um tempão! Ela falava que eu era esperta e eu achei um modo de passar por aquela situação monótona. Rimos e conversamos bastante, até que ela se despediu! Mas logo eu também iria. 
      Minha tia e os outros familiares me chamaram e fomos para uma sala. Lá, havia uma grande bancada, um homem sentado que começou a fazer perguntas para minha tia e meu tio. Algumas vezes falando em Português e outras, em outra língua que não consegui identificar. Depois de tantas perguntas, decidi perguntar para minha mãe se estávamos em um interrogatório! Ela disse para eu ficar quietinha e me comportar como uma mocinha, mas havia tantas dúvidas na minha mente...

      Quando finalmente eles se casaram, minha felicidade estava a mil, pois iria finalmente comer um pouco, pois a fome que sentia já não cabia em mim! Também estava ansiosa para vê-los casados! O local do casamento era em um lugar lindo, na rua Normandina, que no Natal, enfeitam de flocos de neve artificiais, mas infelizmente, não era Natal.

    Esse momento da minha infância, mostrou-me o quão é importante a união de duas pessoas que se amam! O importante é que sejam felizes juntas! Hoje, minha tia não mora mais no Brasil, mas sempre conversamos pela internet.

MINHA DOCE INFÂNCIA

     Essa foto foi tirada nas férias de janeiro de 2005 em Ilha Solteira, na casa da minha avó materna. Eu estava com dois anos de idade, morava em Presidente Prudente e fui passear na casa dos meus avós.
         
      Naquela época, gostava muito de passear. Eu era a primeira neta dos dois lados e sobrinha única.

    Hoje, as coisas mudaram bastante. Estou com 12 anos e tenho uma irmã de um aninho. Por ser mais velha, minha mãe me cobra muito, para dar bom exemplo para minha irmã e meus primos, que são três meninos e duas meninas.

   Mudamos minha mãe e eu para Ilha quando tinha cinco anos. Hoje, minha irmã é a alegria da casa! Uma princesinha! 

  Meu pai continua trabalhando em Prudente!  Gostaria de morar em Prudente  e ficarmos juntos em família ou aqui! 
                                                                                                      Camila Cristina